Friday, May 05, 2006

UMA NOVA REFORMA


UMA NOVA REFORMA
por James Montgomery Boice

Eu gostaria de ver o início de uma nova Reforma em nossos dias, e espero que você também queira vê-la e esteja orando por ela. Espero que você fique nauseado com o espalhafatoso entretenimento que aparenta ser verdadeira adoração a Deus em muitas de nossas igrejas e, como os santos do passado, almeje por mais das profundas verdades da inerrante Palavra de Deus. Nós certamente precisamos de uma reforma.

O assunto mais sério a ser encarado pela igreja hoje não é a inerrância das Escrituras mas sua suficiência. Cremos que Deus nos deu o que precisamos neste livro? Ou supomos que é preciso complementar a Bíblia com algo humano? Precisamos de técnicas sociológicas para fazer evangelismo, psicologia pop ou psiquiatria pop para o crescimento cristão, sinais extra-bíblicos ou milagres para orientação, ou ferramentas políticas para alcançar progresso social e reforma? É possível crer que a Bíblia é a inerrante Palavra de Deus, a única regra infalível de fé e prática, e ainda negligenciar isto e efetivamente repudiá-la só porque pensamos que ela não é suficiente para as tarefas de hoje e que outras coisas precisam ser trazidas para realizar o que precisa ser feito. É exatamente isto o que muitos evangélicos e igrejas evangélicas têm feito hoje.

Traduzido e enviado por: Márcio Santana Sobrinho

Original:
http://www.reformationtheology.com/2006/05/a_new_reformation_by_dr_james.php

1 comment:

Jônatas Abdias de Macedo said...

Um verdadeiro arauto! Este foi James M. Boice.
Mas sua luta não morreu. Tenho eu mesmo travado tão nobre e valente luta. Por vezes a intensa solidão a que somos submetidos, em virtude das posições consideradas deveras tradicionais e/ou restritivas, nos fazem sentir como Elias. Isto deveria ser considerado um privilégio, mas nem sempre tenho um coração tão plenamente tomado pelo zelo do Senhor.
Infelizmente a maioria não consegue ver que tais posições são fruto da mesma teologia que professam, mas que, eles pensam, não precisa ser necessariamente seguida à risca - isto é extremismo, dizem.
Não temo dizer que quando e onde Deus é intolerante, deveríamos ser igualmente. Isto é Calvinismo ( novamente: penso eu!). A tentação é grande de sucumbir aos estratagemas satânicos (de onde mais poderia vir: do mundo? da carne? Se for, qual é a vantagem?), daí o revigorante refrescar do coração quando vemos que a luta ainda não está ganha, nem perdida; ainda há lutadores dispostos e com sede de vitória... resta-nos mais um round...